11 REGRAS DE OURO PARA DIALOGAR COM PESSOAS COMPLICADA
11 REGRAS DE OURO
PARA DIALOGAR COM PESSOAS COMPLICADAS
É sempre possível chegar a um acordo. Até mesmo quando você acredita que os pontos de vista das pessoas são totalmente diferentes, seus interesses são incompatíveis e que encontrar um consenso não passa de um sonho.
A terapeuta familiar Svetlana Roiz sobre as 11 regras que vão facilitar a compreensão mútua nas relações dentro da família e no ambiente profissional.
1.
Antes de qualquer tipo de contato é preciso se concentrar, da
mesma forma que se afinam instrumentos musicais antes de um show. Fique uma posição estável: sente-se ou fique de pé, de
forma que sinta suporte e equilíbrio. Comporte-se como um adulto: fale apenas
aquilo que é importante para você, que ocupa sua mente e do que você tem
certeza. Não esqueça da razão pela qual está estabelecendo um diálogo com a
pessoa. Há uma chance de que você seja provocado ou de que tentem ter envolver
numa polêmica, então procure um ponto fixo diante de seus olhos, ou um detalhe
da roupa (ou pense em algo especial). Isso ajudará você a manter um equilíbrio
mental e a sensação de segurança.
2. Antes de começar uma conversa
difícil com uma pessoa próxima a você, repita estas palavras: “Estou
começando este diálogo para manter contato, para estar junto, e não para
discutir“. Lembre-se que o diálogo não é uma batalha verbal, mas uma ferramenta
para sintonizar diferentes pontos de vista. Quando você falar com uma criança,
mantenha seu olhar no nível dos olhos do pequeno. E depois de uma conversa
difícil, diga-a: ”Estou com você”.
3. As pessoas têm o direito de
não acreditar em nós, de não nos amar, de não nos compreender e de discordar de
nós. Temos de aguentar isso. As verdades são subjetivas. Busque no
diálogo uma verdade absoluta, algo que una os dois pontos de vista, algo que
esteja por trás das palavras. Isso só é possível conseguir mantendo a calma.
4. Cada qual tem direito à imperfeição,
aos erros e às confusões, o que em nenhuma hipótese deve anular o respeito
básico com o interlocutor. Lembre-se de que você também pode estar
errado, deixe-se guiar. Se respeita a si mesmo, seus rivais e oponentes também
irão te respeitar.
5. Cada um tem sua própria
linguagem e sua velocidade de reação. Nós entendemos tudo o que
escutamos de acordo com nossas experiências subjetivas, pelas quais sempre
’traduzimos’ as frases dos outros para nossa linguagem própria. Não tenha medo
de voltar a perguntas. Dê tempo a si mesmo e a seu interlocutor para assimilar
e ’digerir’ a informação. Concentre-se em você, expresse seus sentimentos e
pensamentos em vez de supor o que pensa seu oponente.
6. Projetamos em nossos
interlocutores os nossos pensamentos, sentimentos, desejos reprimidos; e eles
também projetam em nós suas ideias. Aprenda a distinguir essas
projeções e não permita que afetem sua autoestima.
Entendemos de imediato aqueles que estão ’na mesma frequência’ que nós. Use uma linguagem compreensível, mas não baixe a sua ’frequência’. Procure estar sempre na mesma altura dos seus interlocutores com uma ’frequência’ mais alta, mas não se rebaixe ao nível daqueles que querem provocar você.
Entendemos de imediato aqueles que estão ’na mesma frequência’ que nós. Use uma linguagem compreensível, mas não baixe a sua ’frequência’. Procure estar sempre na mesma altura dos seus interlocutores com uma ’frequência’ mais alta, mas não se rebaixe ao nível daqueles que querem provocar você.
7. Com pessoas agressivas, você
precisa saber se retirar da discussão a tempo, e não levar suas palavras para o
lado pessoal. Essas pessoas preferem falar com frases
generalizadas, usando o pronome ’nós’ (evitando personificar o discurso), e
sabem procurar os pontos mais vulneráveis. Ao entrar em contato com gente
passivo-agressiva, que preferem falar nas suas costas e lançar palavras
ameaçadoras quando você quer se retirar, procure não se deixar levar pelo
sentimento de culpa e responsabilidade que esses tipos provocam. Depois deste
tipo de contato, você precisa descansar e recarregar as baterias.
8. Não se rebaixe questionando
suas qualidades pessoais, fale apenas sobre dados e acontecimentos. Na
tentativa de avaliar o comportamento de alguém, surge a impotência como um
último argumento. Se o diálogo se transforma numa disputa e você sente que já
não está na mesma ’onda’ que seu alterado interlocutor, use seu senso de humor
e inteligência. Lembre de alguma frase célebre. Por exemplo, como dizia Albert
Einstein, “Existem apenas duas coisas infinitas: o universo e a estupidez
humana. E eu nem tenho tanta certeza sobre o primeiro“.
9. Talvez o mais importante ao
falar com uma pessoa seja apelar para sua maturidade e para o senso comum. Isto
ajudará a evitar avaliações, provocações e reações desnecessárias. Diga mentalmente
ao seu interlocutor ”Eu vejo você“, “Seus pensamentos e sua presença me
importam, até mesmo se eu não estiver de acordo com você”.
10. É importante saber concluir
um diálogo: ’obrigado’, ’até mais’, quaisquer tipos de palavras que soem
sinceras no momento são adequadas. Analise suas conversas já
acontecidas e tire delas algumas lições. Uma pessoa segura de si mesma fala
abertamente de seus sentimentos, expectativas, agradece a conversa e sabe
aceitar e fazer elogios.
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