Pular para o conteúdo principal

Pará é o terceiro estado mais violento para as Mulheres



Em um país com estatísticas assustadoras de violência contra a mulher, o Pará ocupa o terceiro lugar com o maior número de medidas protetivas à violência contra o público feminino. Em 2015, o estado era o décimo colocado. Só no ano passado, foram registrados 3.200 casos de violência doméstica e lesão corporal e mais de 1.400 medidas que incluíam afastamento do companheiro de casa e até prisão nos casos mais graves.
Ainda no ano passado, foram registradas nove tentativas e 37 casos de feminicídio. Ao todo, mais de nove mil processos de violência contra a mulher estão na justiça, segundo dados do Tribunal de Justiça do estado.
A advogada Camilla Porto ressalta que desde a criação da Lei Maria da Penha a mulher passou a ter mais amparo jurídico e até psicológico em casos como esses. A advogada explica que se configura violência doméstica e familiar contra a mulher atos de ação ou omissão que causem a ela morte, lesão, sofrimento físico, sexual e psicológico, além de dano moral ou patrimonial.
“Estando a mulher diante de qualquer um desses casos, sofrendo violência ou efetiva ameaça, ela deve procurar uma delegacia. Em alguns lugares, há a delegacia especializada no atendimento da mulher, onde ela receberá as orientações necessárias, podendo solicitar, conforme o caso, uma medida protetiva, afastando o agressor do lar, se eles viverem sob o mesmo teto, o que será analisado e deferido pelo juiz”, explica.
Em Brasília, a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher luta para ampliar o atendimento às mulheres com a construção e aparelhamento de 20 unidades da Casa da Mulher Brasileira em todo o País. No Brasil, a cada 11 minutos, é registrado um estupro e a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência física ou verbal.
(Fonte: Agência do Rádio) Chagas Filho
http://marabanoticias.com.br/index.php/noticias/12-cotidiano/748-para-e-o-terceiro-estado-mais-violento-para-as-mulheres

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Desigualdade Social e Ideologia

Desigualdade Social e Ideologia 21/10/2013 18:23 Porque a maioria das pessoas é pobre e parece aceitar isso como natural? No texto presente na apostila 4, página 3 – 5 fica bem claro o conceito do que é “ser pobre”: quando se tem acesso precário ou se vive privado  de bens materiais e culturais que permitam o desenvolvimento integral do ser humano. Mas, por que parece normal algumas pessoas viverem em conforto, sem problemas materiais, enquanto outras passam, principalmente, dificuldades durante toda a vida? O que haveria de errado com o ser humano? Por que há fartura e fome num mesmo país, e tantas diferenças até entre vizinhos? Temos duas possibilidades de resposta que merecem reflexão. A primeira pode ser resumida na seguinte argumentação: “ Isso ocorre porque as pessoas não têm estudos”, o que transfere a responsabilidade para quem não estudou. A segunda diz respeito ao trabalho, ao se responsabilizar quem não trabalha. Em ambas as respostas, a responsabilidade é do

Tirinhas da Mafalda

http://clubedamafalda.blogspot.com.br/

grupos primarios e secundarios

O que são grupos sociais primários e grupos secundários? 07:07   Cristiano Bodart Por Cristiano das Neves Bodart Ao longo da vida vamos tendo contato com diversos grupos sociais. O primeiro que temos tal contato é, geralmente, o familiar, tratando-se este de um “grupo primário”. Por volta dos 50 anos de idade o número de grupos sociais aos quais interagimos é enorme, sendo esses, em sua maioria, “grupos sociais secundários”. A categorização dos grupos em “grupo social primário” e “grupo social secundário” foi adotado pela sociologia a partir das colaborações de Charles Horton Cooley (1864- 1929), quem criou e descreveu a ideia de “grupo primário”. Do conceito e características do grupo primário, estudos posteriores desenvolveram a categoria “grupos secundários”. Essa categorização, em um primeiro momento, parece ser de fácil uso, quando na verdade não o é. Muitas vezes confunde-se primário como mais importante e secundário como menos importante. Ou ainda,